Mãe de menina baleada na Rocinha diz que não viu o momento em que a filha foi atingida


Ela saia da igreja e a filha estava andando um pouco à frente. No início da tarde desta quinta, houve um intenso tiroteio na comunidade. Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha é atacada por bandidos
A mãe da menina de 12 anos que foi baleada na Rocinha, em São Conrado, na noite desta quarta-feira (25), disse que foi tudo tão rápido que ela nem viu quando a filha foi baleada. Segundo Marcela, ela ainda estava dentro da igreja quando a menina, que estava na frente dela, foi atingida.
Ainda segundo ela, logo após a filha ter sido baleada, levaram a criança para dentro da igreja e depois para o hospital. A mãe esteve no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quinta (26) para visitar a filha, que foi submetida a uma cirurgia e passa bem.
Há duas versões sobre como a menina foi atingida. Os parentes contaram que ela estava voltando de uma festa na igreja e, neste momento, acontecia um assalto a uma mercearia. Os criminosos teriam percebido o momento em que um dos funcionários tentou avisar um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora sobre o que estava acontecendo. O criminoso teria atirado na direção do homem e acertou a menina.
Correria durante tiroteio na Rocinha
Reprodução / TV Globo
Já a Polícia Militar afirma que houve um confronto entre criminosos de facções rivais no momento do momento do assalto e a menina ficou no fogo cruzado e foi atingida por uma bala perdida. Nenhum envolvido foi preso.
Por volta das 12h desta quinta, um forte tiroteio aconteceu na favela. Pessoas que passavam pela região tentaram se abrigar. De acordo com a polícia, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade foram atacados por criminosos.
Na quarta-feira (25), policiais prenderam um suspeito acusado de ser um dos seguranças do traficante Rogério 157. Francelino dos Santos de Souza, conhecido como Celino, de 35 anos, tinha 3 mandados de prisão por homicídio.

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