CarMais – Edição da semana de 20 a 26 de março de 2025

Produção em alta

Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as 217,4 mil unidades que deixaram as linhas de montagem em fevereiro no Brasil representaram a maior produção para o mês desde 2019. Com isso, a produção acumulada do primeiro bimestre chegou a 392,9 mil veículos, alta de 14,8% sobre o mesmo período de 2024. É o melhor resultado para os dois primeiros meses do ano desde 2021. Parte desse crescimento pode ser creditada à consistente recuperação dos volumes de exportações neste início de ano. O bom desempenho dos embarques está associado ao aumento de 172% no envio de veículos para a Argentina. Ao todo, 76,7 mil unidades saíram do Brasil este ano, 55% a mais que nos dois primeiros meses de 2024.

Perua repaginada

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A deslumbrante “perua” esportiva A6 Avant é atualmente a solitária representante no segmento de station wagons no mercado brasileiro. A marca alemã das quatro argolas apresentou na Europa a A6 Avant repaginada em termos de eficiência aerodinâmica, recursos para redução de emissões de CO2 graças à tecnologia híbrida leve MHEV plus, nova programação na suspensão pneumática adaptativa e direção nas rodas traseiras como opcional. A tecnologia híbrida leve dá suporte ao motor a combustão a partir de três componentes: bateria de 48 volts, alternador de correia de partida e gerador do trem de força (PTG) com eletrônica de potência integrada. O PTG permite estacionamento e manobras totalmente elétricas e que a A6 Avant funcione apenas com energia elétrica na cidade, produzindo 23,4 kgfm de torque na partida e para ultrapassagens e até 24 cavalos de potência adicionais ­para trabalhar em conjunto com os 367 cavalos do motor 3.0 TFSI turbo da “perua”. Os primeiros exemplares da A6 Avant com os novos recursos estão programados para chegarem às concessionárias europeias no final de maio.

Antes, na Argentina

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A reestilização do SUV Bronco, produzido no México, é uma das novidades prometidas pela Ford para o Brasil este ano. A versão do Bronco comercializada no mercado brasileiro é a Sport, com preço de R$ 252.790. Nos dois primeiros meses de 2025, o Bronco teve 334 unidades vendidas no Brasil, com a trigésima quinta posição entre os carros de passeio. Na Argentina, o SUV repaginado já chegou, com novos equipamentos e atualizações estéticas. Lá, o modelo tem duas variantes, a Big Bend, com motor 1.5 turbo de três cilindros com 184 cavalos de potência e 25,8 kgfm de torque, e a Badlands, com o 2.0 turbo de quatro cilindros de 253 cavalos e 37,5 kgfm, o mesmo motor usado no Bronco Sport no Brasil. As duas configurações utilizam transmissão automática de 8 marchas, conversor de torque e tração nas quatro rodas com bloqueio do diferencial. A Big Bend custa na Argentina US$ 48.705 (cerca de R$ 280 mil) e a Badlands, US$ 54.223 (em torno de R$ 310 mil). (colaborou o site argentino “MinutoMotor”)

Reposição automotiva

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Para seus organizadores, a décima sexta edição da Automec,principal feira de reposição e reparação automotiva da América Latina, deve ser a maior de sua história. O evento ocorre a cada dois anos, e será realizado em 2025 de 22 e 26 de abril no São Paulo Expo, na capital paulista, com área de 105 mil metros quadrados, devendo receber em torno de 90 mil pessoas. Cerca de 70% dos visitantes é formado por profissionais do setor. “Nosso compromisso é oferecer um ambiente propício para conexões, um ponto de encontro para todo o setor de reposição e reparação automotiva. Pretendemos gerar este ano mais de 500 mil ‘leads’ comerciais de negociação, impulsionando, assim, o crescimento do mercado como um todo”, promete Eduardo Marchetti, gerente da Automec. Para se cadastrar, o visitante deve acessar o link www.automecfeira.com.br/pt-br/credenciamento. A entrada será gratuita para quem que se cadastrar até 19 de abril. Após essa data, o ingresso será cobrado.

Já está na linha

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A Volkswagen do Brasil anuncia o início da produção do Tera na fábrica de Taubaté (SP). O SUV compacto é 100% projetado, desenvolvido e fabricado no Brasil, e será comercializado a partir do segundo semestre em mais de 25 países, incluindo o próprio Brasil, a Argentina, o Chile, a Colômbia, o Uruguai, o México e em alguns mercados do continente africano. O Tera contará com quatro versões, com a inicial movida pelo motor 1.0 aspirado e câmbio manual de 5 marchas. As outras três variantes serão empurradas pelo motor 1.0 170 TSI (turbo) de até 116 cavalos e 17 kgfm, associado ao câmbio automático de 6 marchas. As novas contratações na fábrica de Taubaté tiveram início em janeiro. Atualmente, a unidade tem 2.900 empregados, que já produzem o Polo. Do investimento de R$ 16 bilhões anunciado pela Volkswagen do Brasil – aplicado de 2024 a 2028 –, R$ 13 bilhões são para as fábricas paulistas da marca, de Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos.

Monstro” sobre rodas

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O Tourbillon é o novo hiperesportivo da Bugatti, concebido para ultrapassar os limites das possibilidades de um veículo com design aerodinâmico espetacular, trazido ao mundo para colocar a fabricante italiana novamente na vanguarda de carros considerados mais avançados que o próprio tempo. O supercarro híbrido de propulsor central tem como “usina” principal um V16 de aspiração natural de 8,3 litros desenvolvido pela Cosworth, que dominou a Fórmula-1 nos anos 70 como fornecedora de motores aspirados. Sozinho, o V16 do Tourbillon produz nada menos que mil cavalos e 91,7 kgfm de torque. Mas tem mais! Ele é associado a três motores elétricos, que elevam a potência para 1.825 cavalos e o torque para 101,9 kgfm. Com tudo acionado, o Tourbillon acelera de zero a 100 km/h em dois segundos e pode chegar potencialmente a 445 km/h, velocidade que só pode ser atingida em pistas circulares de testes com a chamada “reta infinita”. A autonomia puramente elétrica do “Monstro”, como é definido pela Bugatti, é de 60 quilômetros. Serão produzidas apenas 250 unidades do Tourbillon, nenhuma destinada ao Brasil, evidentemente. O hipercarro tem preço estimado de US$ 4,1 milhões, “módicos” R$ 23,4 milhões.

Pequeno notável

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Herdeiro da história icônica do Renault 5 da década de 80, o elétrico Renault 5 Turbo 3E começa a definir sua própria trajetória ao entrar em linha de produção na França como o primeiro mini carro elétrico de alto desempenho. Com apenas quatro metros de comprimento, o Renault 5 Turbo 3E pesa 1.450 quilos, incluindo a bateria de 70 kWh. Tem 540 cavalos de potência, em uma relação peso-potência de 2,7 kg/cv, semelhante à de superesportivos de grande porte. De acordo com a marca francesa, o Renault 5 Turbo 3E acelera de zero a 100 km/h em 3,5 segundos e pode atingir 270 km/h, com autonomia de 400 quilômetros na estrada. O carregamento completo é feito em oito horas com um carregador de 11 kW. Graças a sua arquitetura de 800 volts, o novo elétrico da Renault pode reabastecer de 15% a 80% em 15 minutos em estações rápidas de 350 kW. O “carrinho” conta com quatro modos de direção: “Regular”, “Snow”, “Sport” e “Race”.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação 

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